Suspeitos foram capturados em Sorocaba e são investigados por participação direta na morte premeditada
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Avaré cumpriu, na manhã desta quarta-feira, dia 28 de maio de 2025, três mandados de prisão temporária e um mandado de busca e apreensão em Sorocaba. A ação, que contou com o apoio do Grupo de Operações Especiais (GOE) de Sorocaba, faz parte das investigações do homicídio que vitimou um taxista de 60 anos, encontrado morto no interior de seu veículo na cidade de Coronel Macedo, em abril de 2024.
Os mandados foram expedidos pela Justiça após a apuração minuciosa dos fatos, que envolvem suspeitas de participação ativa de três pessoas: uma mulher de 45 anos, seu filho de 27, e um homem de 51 anos. Todos foram localizados no bairro Jardim Esperança, no município de Sorocaba.
As investigações revelaram fortes indícios de que a morte da vítima, inicialmente registrada como suspeita, pode ter sido premeditada, com atuação direta dos investigados. O trabalho investigativo incluiu análise de registros telefônicos, quebra de sigilos de dados, entre outras medidas importantes de apuração que apontaram para o envolvimento do trio.
Durante o cumprimento dos mandados, os policiais civis apreenderam diversos objetos, entre eles aparelhos celulares, documentos, computadores e outros materiais considerados relevantes para o aprofundamento das investigações. Segundo a Polícia Civil, os materiais serão submetidos à perícia técnica, com o objetivo de confirmar ou refutar as suspeitas levantadas ao longo da investigação.
A operação desta quarta-feira é resultado de meses de diligências que permitiram mapear a relação entre os investigados e a vítima. Conforme apurado, os suspeitos mantinham vínculos pessoais e financeiros com o homem assassinado, além de indícios de que teriam se beneficiado economicamente após a sua morte, inclusive com a aquisição de bens.
O caso ganhou notoriedade pela complexidade dos vínculos entre a vítima e os suspeitos, bem como pelas contradições apresentadas nos interrogatórios dos investigados, realizados recentemente pela DIG. Os elementos colhidos embasaram a representação pela prisão temporária, visando assegurar a colheita de provas e evitar interferências na investigação.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Adriano Leite de Assis, as prisões são fundamentais para o avanço das investigações e para a completa elucidação dos fatos. “O inquérito aponta indícios consistentes de homicídio qualificado, com premeditação, motivo torpe e participação de mais de uma pessoa, o que exige uma apuração cautelosa e rigorosa”, destacou.
Os três investigados permanecerão à disposição da Justiça, podendo ter as prisões convertidas em preventivas, conforme o andamento do inquérito policial. A Polícia Civil prossegue com as diligências complementares, visando à identificação de outros eventuais envolvidos e à consolidação do conjunto probatório.
A Delegacia de Investigações Gerais de Avaré informou ainda que novas informações sobre o caso poderão ser divulgadas oportunamente, respeitando o sigilo necessário à investigação e os direitos constitucionais dos envolvidos. O inquérito policial segue em andamento, sob a supervisão do Ministério Público e do Poder Judiciário.
Setor de Comunicação Social da Delegacia Seccional de Polícia de Avaré