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Processo de cuidar do  portador de Diabetes Mellitus
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Processo de cuidar do portador de Diabetes Mellitus

  • 11/04/2022 08:52:00
  • Jornal Sudoeste do Estado
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Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de origem múltipla, ocorre em consequência da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina exercer sua função de forma satisfatória. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas responsável pela manutenção do metabolismo da glicose, sua ausência ou ineficiência acarreta deficiência na metabolização da glicose e, consequentemente, diabetes, doença caracterizada por elevadas taxas de glicose no sangue (hiperglicemia). A insulina possibilita a redução da glicemia ao permitir que a glicose presente na corrente sanguínea seja transportada para dentro das células, para ser utilizada como fonte de energia. Existem diversos tipos de DM, porém, se apresentam de maneiras distintas. O diabetes tipo 1, tipo 2 e o gestacional são os mais prevalentes. O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, na qual o organismo destrói as células do pâncreas produtoras de insulina. Desta forma, a ausência na produção de insulina, faz com que ocorra um acúmulo de glicose na corrente sanguínea, fato que acarreta malefícios á diversos órgãos e sistemas como insuficiência renal, retinopatia ou cetoacidose diabética. Geralmente é diagnosticado na infância e tratado através de administrações diárias de insulina e dieta com baixo teor de carboidratos associada à prática regular de atividades físicas. O diabetes tipo 2 é considerado o tipo mais comum da doença, causado por fatores genéticos associados a hábitos de vida, como consumo exagerado de açúcar, gordura, sedentarismo, sobrepeso ou obesidade, fatores desencadeantes do déficit na produção e na ação da insulina. Usualmente, este tipo de diabetes é detectado em pessoas acima dos 40 anos. O tratamento do diabetes tipo 2 é realizado através de medicamentos, no entanto, a insulina poderá ser utilizada, a depender do estado de saúde do paciente. O tratamento não farmacológico também deve ser utilizado. Já o Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é uma doença caracterizada pela intolerância à glicose que se inicia durante a gestação, em gestantes com glicemia normal anteriormente. Alguns hormônios sintetizados pela placenta reduzem a ação da insulina com objetivo de aumentar a quantidade de nutrientes para o feto. Assim, gestantes precisam aumentar a produção de insulina para controlar os níveis de glicose no sangue. Aquelas mulheres que não conseguem manter o equilíbrio entre a necessidade de insulina e seus níveis de glicemia, podem se tornar diabéticas durante o período gestacional. Alguns fatores de risco podem predispor o desenvolvimento da doença tais como sobrepeso/obesidade antes da gestação, elevação do peso durante a gestação além do considerado normal, síndrome dos ovários policísticos, uso de medicamentos hiperglicemiantes, hipertensão arterial sistêmica, hipertrigliceridemia, acidentes obstétricos, como perdas gestacionais prévias, história de diabetes gestacional prévio e recém-nascido anterior com peso ≥ 4.000 g. O tratamento para esta condição é realizado principalmente através de dieta balanceada, atividade física regular e medicamentos, como o uso de insulina subcutânea. O profissional de Enfermagem atua não somente nas ações voltadas ao tratamento, como também deve prestar toda orientação necessária no que tange a prevenção, visto que a mudança de hábitos, adotando um estilo de vida saudável pode diminuir a incidência da patologia. O Enfermeiro apresenta papel fundamental neste âmbito da Atenção Primária, caracterizada por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção, proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e a manutenção da saúde, com o objetivo de desenvolver uma atenção integral. A assistência de enfermagem ao paciente portador de DM deve ser realizada através de coleta de gados, diagnósticos de enfermagem, planejamento, intervenções e avaliação da assistência proporcionada, visando contribuir para a adesão ao tratamento e diminuir riscos potenciais, fazendo uso da educação em saúde. A interação e o uso da comunicação terapêutica objetiva mudança nos hábitos de vida do paciente. Alguns fatores potencializam o desencadeamento constante da doença na população, dificultam as medidas de prevenção, tais como o desconhecimento da patologia por parte dos pacientes portadores e comunidade em geral, a não adesão ao tratamento, dificuldades de acesso aos serviços de saúde, falta de monitoramento dos níveis glicêmicos, dentre outros, aumentando o risco de complicações. O diagnóstico do diabetes é verificado através das manifestações clínicas citadas pelo paciente, dentre elas, polidipsia (sede excessiva), vontade frequente de urinar, perda de peso sem causa aparente, dificuldade de cicatrização de feridas e visão turva, como também, através da análise do histórico familiar e dos fatores de risco, como sedentarismo, tabagismo, obesidade, além dos exames laboratoriais. As ações da equipe de saúde têm como meta atuar de forma integrada, desta forma, é função do Enfermeiro, além de capacitar sua equipe de auxiliares na execução das atividades, realizar as consultas de Enfermagem, identificar os fatores de risco e de adesão, possíveis intercorrências no tratamento e encaminhar ao médico quando necessário. A enfermagem deve desenvolver atividades educativas para aumentar o nível de conhecimento dos pacientes e comunidade, procurar contribuir para a adesão do paciente ao tratamento, assim como solicitar os exames determinados. “Reconhecemos a importância das atividades educativas junto aos pacientes portadores DM, bem como a participação da família e da comunidade, visto que, esta doença é responsável por altas taxas de mortalidade no mundo. Sabemos que pode ser prevenida ou controlada após diagnóstico correto e tratamento adequado, possibilitando ao paciente melhor qualidade de vida. Para tanto, precisamos conhecer a doença e trata-la de forma correta, completa e contínua, devemos estar sempre atentos às mudanças para que possamos adequar nosso conhecimento teórico-prático às reais necessidades de saúde da população ’’.

Thaís Alves Barbosa Renata Maria Brisola Capecci
 

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